É realmente
assustador o que o ser humano é capaz de fazer, por simples " diversão”.
Torturas, humilhação," defloração (estupro) não consentida", foi
o que aconteceu com uma jovem garota de apenas 16 anos, Junko Furuta, em que se
viu impotente diante de seus agressores. Um trágico e violento ato de covardia
abalou milhares de japoneses, dentre eles familiares e amigos.
Como o ser humano pode ser tão cruel a ponto de praticar atos violentos com total maestria, frieza e sem qualquer resquício de remorso? Motivados por ódio, vingança, vaidade, ganancia, ou até mesmo” suprimir “, milhares ou se preferirem "milhões" de pessoas por questões políticas. Não se justifica um ato de violência contra qualquer ser vivo!! Como as guerras geradas durante toda a história da humanidade, causando tamanho genocídio. No caso de Junko Furuta, a atrocidade cometida pelos seus agressores nada mais é que uma atitude ímpia, e vergonhosa contra qualquer ato cometido a esta jovem garota, que tinha um futuro pela frente e que fora tirada de forma tão barbara e anti-humano.
O Crime
Em 25 de novembro de 1988, quatro rapazes,
incluindo Jō Kamisaku, na época com 17 anos (Kamisaku, raptaram e mantiveram em
cativeiro, uma estudante do terceiro ano do colegial de Misato, na
prefeitura de Saitama, por 44 dias. Eles a mantiveram em cativeiro numa
casa de propriedade dos pais de Kamisaku, localizada em Ayase, no distrito
de Adachi, Tóquio.
Para evitar as buscas pela garota, um deles forçou
Junko a ligar para os seus pais e dizer a eles que ela havia fugido de casa,
mas que estava com "um amigo" e que não estava em perigo. Kamisaku
também obrigou ela a posar de namorada de um dos garotos enquanto os seus pais
(de Kamisaku) estavam por perto. Junko tentou escapar diversas vezes,
implorando para que seus pais a ajudassem, mas eles não fizeram nada,
aparentemente por medo de Yokoyama os machucasse. Yokoyama naquela época era um
líder de nível baixo da Yakuza, e afirmou que ele usaria os seus contatos
para matar qualquer um que interferisse.
Junku Furuta
De acordo com os seus depoimentos em julgamento,
todos os quatro a estupraram, bateram nela com varas de metal e tacos de golfe,
introduziram objetos estranhos incluindo uma lâmpada de vidro em sua vagina, a
fizeram comer baratas e beber a sua própria urina, inseriram fogos de artifício
no seu ânus e os acenderam, Junko a masturbá-los, cortaram seus mamilos com
alicates, deixaram cair halteres sobre o seu estômago, e a queimaram com
cigarros e isqueiros. Uma das queimaduras foi uma punição por tentar ligar para
a polícia. Foi dito em depoimento também, que algum tempo depois dos primeiros
atos de tortura, ela se torno incapaz de beber água, o que a fazia vomitar
todas as vezes que tentava. Em certo ponto as feridas eram tão graves que de
acordo com um dos rapazes, Junko levava mais de uma hora para rastejar escada
abaixo para usar o banheiro. Eles declararam que "possivelmente mais de
cem pessoas" sabiam que Junko Furuta estava aprisionada lá, mas não ficou
claro se essas pessoas apenas visitaram a casa enquanto ela estava mantida
prisioneira ou se também abusaram dela. Depois que os rapazes se recusaram a
deixar ela ir embora, ela implorou em diversas ocasiões que a matassem e
terminassem com tudo aquilo.
Em 4 de janeiro de 1989, após perderem uma partida
de Mahjong solitaire, os quatro bateram nela com halteres, colocaram fluido de
isqueiro nas suas pernas, braços, rosto e estômago e puseram fogo nela. Mais
tarde naquele dia ela morreu pelo choque. Os quatro garotos alegaram que não
faziam ideia do quão grave era o estado de Junko, e que eles acreditaram que
ela estava fingindo.
Em 5 de janeiro, os assassinos esconderam seu corpo
num tambor de 55 galões preenchido com concreto. Os perpetradores puseram o
barril num terreno baldio recuperado em Kōtō.
Torturas coletadas por meio de processo tribunal:
1º dia: Sequestrada; mantida em cativeiro; obrigada
a mostrar-se como namorada de um dos rapazes; estuprada (mais de 400 vezes no
total); forçada a ligar para seus pais e dizer que tinha fugido de casa; fome e
desnutrição; obrigada a comer baratas e beber a própria urina; forçada a se
masturbar; forçada a se despir na frente de outros; queimada com isqueiros;
objetos inseridos na vagina/ânus.
11º dia: Espancada inúmeras vezes; face empurrada
contra o concreto; mãos amarradas ao teto e corpo utilizado como um saco de
pancadas; nariz com tanto sangue que só podia respirar pela boca; halteres
jogados contra seu estômago; vomitou quando tentou beber água (o seu estômago
não conseguia aceitá-la); tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro
nos braços; líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas,
queimando-os; garrafa foi inserida em seu ânus, causando ferimentos.
20º dia: Não conseguia andar direito devido a
queimaduras graves nas pernas; espancada com varas de bambu; fogos de artifício
foram introduzidos no ânus e acesos; mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas;
espancada com tacos de golfe; cigarros inseridos na vagina; espancada com
barras de ferro; forçada a dormir na varanda, no frio; espetos de grelhar
frango inseridos na vagina e no ânus, causando sangramentos.
30º dia: Cera quente espirrada no rosto; pálpebras
queimadas por isqueiros; agulhas inseridas nos seios; obrigada a arrancar o
mamilo com um alicate; lâmpada quente inserida na vagina; tesoura inserida na
vagina, causando hemorragia grave; incapaz de urinar adequadamente; ferimentos
tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até o
banheiro; tímpanos seriamente danificados; Extrema redução do tamanho do
cérebro.
40º dia: Pediu para os torturadores “matá-la e
acabar logo com isso”.
01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o
corpo mutilado. Não conseguia mover-se.
44º dia: Os quatro rapazes mutilaram seu corpo com
uma barra de ferro, usando um jogo de Mah-Jongg como pretexto. Sangrou pela
boca e nariz. Queimaram seu rosto e olhos com
Uma vela. Então, derramaram fluído de isqueiro em
suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final
durou duas horas
Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo
dia, com dor e sozinha. Mas nada podia comparar os 44 dias de sofrimento que
passou
Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que
tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou. Teve de se submeter a um tratamento
psiquiátrico ambulatorial.
Os garotos alegaram não saber o quão machucada
Junko estava pensando que ela estava fingindo. Eles esconderam o corpo em um
cilindro de 55 galões cheio de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio.
Prisão e julgamento
Os garotos foram presos e julgados como adultos,
mas pela maneira como o Japão lida com crimes cometidos por jovens, seus nomes
foram mantidos em segredo pela corte. Entretanto, a revista semanal Shūkan
Bunshun divulgou os seus verdadeiros nomes, alegando que
"direitos humanos são desnecessários para os brutos." o
verdadeiro nome de Junko e detalhes sobre a sua vida pessoal foram divulgados
exaustivamente na mídia. Kamisaku foi julgado como um sub-líder, pelo menos de
acordo com o julgamento oficial.
Os quatro garotos alegaram culpa para serem
acusados de "agressão física seguida de morte" ao invés de homicídio.
A família do garoto vendera a casa deles por aproximadamente 50 milhões
de ienes e pagaram essa quantia como compensação de danos à família
de Junko Furuta.
Por sua participação no crime, Kamisaku passou oito
anos numa prisão juvenil antes de ser liberado em agosto 1999. Em julho de 2004
ele foi preso por agredir um conhecido, o qual ele acreditara estar afastando
uma namorada dele, e que supostamente estaria usando o fato dele ter
participado do assassinato de Junko Furuta para isso. Kamisaku
foi sentenciado a sete anos de prisão por espancamento.
Os pais de Junko ficaram consternados pelas
sentenças recebidas pelos assassinos de sua filha, e entraram com um processo
contra os pais do garoto criminoso, aos quais pertencia a casa na qual os
crimes foram cometidos. Quando algumas das evidências biológicas (sêmen encontrado
no corpo) do crime foram descartadas como provas de acusação com base na
incompatibilidade genética com todos os quatro acusados, o advogado responsável
pelo processo decidiu que não fazia mais sentido seguir a diante com o processo
e se recusou a continuar a representar os pais de Junko.
Em julho de 1990 o líder do crime foi sentenciado
em primeira instância a 17 anos de prisão. A corte sentenciou um dos cúmplices
a um tempo de quatro a seis anos de prisão, outro de três a quatro anos, e
outro de cinco a dez anos. O líder e os dois primeiros dos três cúmplices
recorreram à sentença. A instância seguinte deu sentenças mais severas ainda
para os três que apelaram. O juiz dirigente da côrte, Ryūji Yanase, disse que a
corte o fez pela natureza do crime, pelo efeito na família da vítima e pelo
efeito do crime na sociedade. O líder recebeu uma sentença de 20 anos, a pena
mais alta possível abaixo de prisão perpétua. Dos dois cúmplices que apelaram,
o que originalmente pegou de quatro a seis anos, recebeu um termo de cinco a
nove anos. O outro cúmplice teve sua sentença aumentada para cinco a sete anos.
Os agressores e assassinos
Torturas coletadas por meio de processo
tribunal:
1º dia: Sequestrada; mantida em cativeiro; obrigada
a mostrar-se como namorada de um dos rapazes; estuprada (mais de 400 vezes no
total); forçada a ligar para seus pais e dizer que tinha fugido de casa; fome e
desnutrição; obrigada a comer baratas e beber a própria urina; forçada a se
masturbar; forçada a se despir na frente de outros; queimada com isqueiros;
objetos inseridos na vagina/ânus.
11º dia: Espancada inúmeras vezes; face empurrada
contra o concreto; mãos amarradas ao teto e corpo utilizado como um saco de
pancadas; nariz com tanto sangue que só podia respirar pela boca; halteres
jogados contra seu estômago; vomitou quando tentou beber água (o seu estômago
não conseguia aceitá-la); tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro
nos braços; líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas,
queimando-os; garrafa foi inserida em seu ânus, causando ferimentos.
20º dia: Não conseguia andar direito devido a
queimaduras graves nas pernas; espancada com varas de bambu; fogos de artifício
foram introduzidos no ânus e acesos; mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas;
espancada com tacos de golfe; cigarros inseridos na vagina; espancada com
barras de ferro; forçada a dormir na varanda, no frio; espetos de grelhar
frango inseridos na vagina e no ânus, causando sangramentos.
30º dia: Cera quente espirrada no rosto; pálpebras
queimadas por isqueiros; agulhas inseridas nos seios; obrigada a arrancar o
mamilo com um alicate; lâmpada quente inserida na vagina; tesoura inserida na
vagina, causando hemorragia grave; incapaz de urinar adequadamente; ferimentos
tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até o
banheiro; tímpanos seriamente danificados; Extrema redução do tamanho do
cérebro.
40º dia: Pediu para os torturadores “matá-la e
acabar logo com isso”.
01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o
corpo mutilado. Não conseguia mover-se.
44º dia: Os quatro rapazes mutilaram seu corpo com
uma barra de ferro, usando um jogo de Mah-Jongg como pretexto. Sangrou pela
boca e nariz. Queimaram seu rosto e olhos com
Uma vela. Então, derramaram fluído de isqueiro em
suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final
durou duas horas
Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo
dia, com dor e sozinha. Mas nada podia comparar os 44 dias de sofrimento que
passou. Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou. Teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial
.
Apos as torturas ela ficou assim
Mídia
O caso despertou atenção internacional para o
sentenciamento e reabilitação de jovens criminosos, especialmente pelo fato dos
rapazes terem sido punidos como adultos, e se tornou uma sensação em massa.
Pelo menos dois livros em japonês já foram escritos
sobre o caso.
Um mangá escrito por Fujii Seiji e
ilustrado por Kamata Youji foi lançado em 2004, contando em forma de crônicas
os acontecimentos do crime.
Um filme explorador, Joshikōsei
konkurīto-zume satsujin-jiken, Concrete-Encased High School Girl
Murder Case), sobre o incidente foi rodado pelo diretor Katsuya Matsumura
em 1995. Yujin Kitagawa (membro da banda Yuzu) atuou no papel do principal
culpado no filme. Outro filme, (Concrete) AKA Schoolgirl in Cement,
dirigido por Hiromu Nakamura, foi feito em 2004, baseado em um dos livros sobre
o caso.
Em 2006, a banda japonesa Visual Kei /rock
band the Gazette lançou uma música no seu álbum NIL chamada
"Taion" (temperatura corporal); a música é um tributo a Junko.
"As Verdadeiras Histórias Modernas do
Bizarro" de Waita Uziga incluem: "Estudante Dentro do Concreto",
baseado no caso do assassinato de Junko Furuta.
Fonte:https://ajdourado.wordpress.com/2011/10/page/4/https://ajdourado.wordpress.com/2011/10/page/4/
Fonte: http://swordandscale.com/the-torture-of-junko-furuta/
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