Você acha que conhece o horror por ter
visto muitos filmes de horror? O verdadeiro horror se esconde no
mundo em que vivemos. Personagens de filmes como Norman
Bates, Hannibal Lecter eLeatherface podem
golpear o medo em nossos corações e assombrar nossos sonhos. Mas e se eles
existiram na vida real? Bem, um colono e selvagem de Wisconsin, nos EUA,
chamado Ed Gein, é muito pior do que
tudo isso que esses personagens de filmes fizeram.
Gein está morto há
três décadas agora, mas quando ele estava vivo, ele era um assassino em série e
ladrão de túmulos com um apetite insaciável por assassinato e selvageria. Não
só isso, ele acumulou uma coleção sombria de troféus de suas vítimas e os
corpos que ele arrebatou de cemitérios. Estes restos costumavam ser transformados
em móveis, roupas ou acessórios.
Edward Theodore Gein,
Mais conhecido como Ed Gein (La
Crosse, Wisconsin, 27 de agosto de 1906 — Waupun,
Wisconsin,26 de julho de 1984) foi um homicida (foi culpado pela
morte de 2 pessoas, desta maneira tecnicamente não se encaixa na definição
de serial killer) e também ladrão de lápide americano.
Gein foi condenado pelos homicídios de duas pessoas, e suspeito no
desaparecimento de outras 5 pessoas. Os seus crimes ganharam
notoriedade quando as autoridades descobriram que
Gein exumava cadáveres de cemitérios locais e
fazia troféus e lembranças com eles.
Biografia
Edward era filho de George P. Gein e Augusta
Lehrke, ambos do Wisconsin. Ed tinha um irmão mais velho
chamado Henry G. Gein.
O pai de Ed era alcoólatra e estava
constantemente desempregado. Augusta desprezava o seu marido, mas
continuava o casamento devido às suas crenças religiosas. Augusta
montou um pequeno armazém em Plainfield, onde os Gein fixaram
residência.
Infância
Augusta não deixava estranhos interagirem com os
seus filhos: Ed frequentava a escola, mas a sua mãe impedia qualquer
tentativa dele de ter amigos.
Quando não estava na escola, Ed dedicava-se à
pequenas tarefas na fazenda. Augusta Gein, luterana fanática,
dizia aos filhos que o mundo era um sítio imoral, que a bebida
era demoníaca e que todas as mulheres eram prostitutas e instrumentos
do diabo. Segundo ela, o sexo servia a uma única finalidade, o
da procriação. Augusta reservava algum tempo, durante a tarde, para ler
a Bíblia para os filhos, escolhendo partes do Antigo
Testamento sobre morte, assassínios e castigos divinos.
Ed, levemente afeminado, era alvo de bullying.
Os colegas e os professores recordam os seus maneirismos (Ed às vezes
ria-se sozinho, como se estivesse a lembrar de uma piada). Para piorar as
coisas, sempre que Ed tentava fazer amigos, a sua mãe impedia-o. Apesar do seu
fraco desenvolvimento social, ele saiu-se bem na escola, especialmente
em leitura e economia.
Ed tentava agradar a mãe, mas esta raramente se
sentia feliz com os filhos. Ela costumava insultá-los, acreditando que eles
seriam um fracasso como o pai. Durante toda adolescência e parte da idade
adulta, os dois rapazes só tiveram a companhia um do outro.
Morte dos pais
O pai de Ed morreu em 1940, vítima de
um ataque cardíaco. Os dois irmãos passaram a trabalhar para ajudar a mãe,
e eram considerados honestos na cidade. Ambos trabalhavam como biscateiros. Além
disso, Ed ficava de babá para os vizinhos. Ele gostava de tomar conta
de crianças, e relacionava-se melhor com elas do que com adultos.
Henry começou a rejeitar a mãe e preocupava-se com
a união entre Ed e a mãe. Ele começou a criticá-la perante Ed, que ouvia tudo
mortificado.
À 16 de
maio de 1944 um incêndio deflagrou perto
da quinta dos Gein. Os dois irmãos foram ajudar a apagá-lo. Enquanto
a noite caía, Ed e Henry separaram-se. Quando o fogo foi extinto, Ed informou
à polícia que o seu irmão tinha desaparecido. Foram organizadas
buscas. Ed conduziu-os diretamente ao irmão, que estava morto no chão. A
polícia teve dúvidas quanto às circunstâncias da descoberta do corpo, uma vez
que o sítio onde Henry se encontrava não estava queimado e este tinha manchas
pretas na cabeça. Apesar disso, a polícia não descartou a possibilidade
de homicídio. Mais tarde a polícia descobriu que a causa da morte
foi asfixia.
Augusta morreu em 29 de
dezembro de 1945. Ed ficou completamente sozinho e permaneceu na
quinta, sustentando-se com estranhos empregos. Deixou todas as divisões tal
como a mãe tinha deixado, e começou a viver num pequeno quarto ao lado da
cozinha. Ed só utilizava este quarto e a cozinha.
Começou a interessar-se por livros de aventuras e
revistas de cultos à morte e a fazer visitas noturnas
ao cemitério local.
Prisão
A polícia suspeitou do envolvimento de Ed no
desaparecimento de Bernice Worden, em 16 de novembro de 1957.
Entraram na propriedade de Ed à noite e descobriram o cadáver de
Worden. Tinha sido decapitada, o seu corpo estava suspenso de pernas para o ar,
os seus tornozelos estavam presos a uma viga. O
seu tronco estava vazio, as suas costelas estavam
separadas, tal como um veado. Estas mutilações ocorreram depois da sua
morte, causada por vários tiros.
Depois de revistarem a sua casa, encontraram:
· Crânios humanos
empilhados sobre um dos cantos da cama;
· Pele transformada
num abajur/quebra-luz e usada para estofar assentos de cadeiras;
· Peitos usados
como seguradores de copos;
· Crânios usados
como tigelas de sopa;
· um coração humano
(o local onde se encontrava é alvo de discussões: alguns afirmam que estava
numa panela no forno, outros que estava num saco de papel);
· Pele do
rosto de Mary Hogan, proprietária da taberna local, encontrado numa
bolsa de papel;
· Puxador
de janela feito de lábios humanos;
· Cinto
feito com mamilos humanos;
· Meias
feitas de pele humana;
· Bainha
de pele humana;
· Caixa
com vulvas, que Ed confessou usar;
· Cabeças
prontas para exposição ordenadas
Várias crianças da vizinhança, das quais Gein
ocasionalmente tomava conta, tinham visto as cabeças que Ed descreveu
como relíquias dos Mares do Sul, enviados por um primo que tinha
servido na Segunda Guerra Mundial. A investigação policial concluiu que
eram peles faciais humanas, cuidadosamente tiradas de cadáveres e usadas por
Gein como máscaras.
Ed confessou ter desenterrado
várias sepulturas de mulheres de meia idade, que se pareciam com a
sua mãe. Ele levava-as para casa, onde ele bronzeava as peles, um ato descrito
como insano ritual travesti. Ed negou ter tido relações
sexuais com os cadáveres, porque, segundo ele, estes "cheiravam
demasiado mal".
Gein também admitiu que matou Mary Hogan,
desaparecida desde 1954. Pouco depois da morte da sua mãe, Gein decidiu que
queria uma mudança de sexo. Ele criou uma woman suit (roupa
de mulher), que vestia para fingir ser mulher.
Art Schley, um dos policiais
que interrogou Ed, o agrediu fisicamente, esmurrando a sua cabeça e empurrando
o seu rosto contra um tijolo, o que tornou o primeiro depoimento de Gein
inadmissível. Schley morreu com um ataque cardíaco um mês depois de
testemunhar no julgamento de Ed. Os seus amigos afirmam que Schley
estava traumatizado pelo horror dos crimes.
Julgamento
Gein foi dado como mentalmente incapaz e mandado
para o Central State Hospital, que mais tarde se tornou uma prisão. Ele
foi transferido para Mendota State Hospital em Madison, Wisconsin.
Em 1968, médicos declararam que ele
estava são o suficiente para ir ao tribunal. O julgamento começou a 14 de
novembro e durou uma semana. Ele foi considerado não culpado devido
à insanidade. Ed passou o resto dos seus dias num hospital psiquiátrico.
Enquanto Ed esteve detido, a sua casa foi incendiada e o carro que Ed usava
para transportar as vítimas foi vendido em 1958.
Morte
Ed morreu a 26 de julho de 1984,
vítima de falha cardíaca e respiratória, devido a câncer, no hospital
Mendota Mental Health Institute. A sua lápide tem sido vandalizada ao
longo dos anos, algumas pessoas retiravam pedaços da lápide
para recordação, até que ela foi completamente roubada em 2000. A lápide
foi recuperada em junho de 2001 e dada a um museu
em Wautoma, Wisconsin.
No Cinema
Alguns dos mais famosos personagens assassinos do
cinema tiveram alguma inspiração em Ed Gein, tais como:
· Jame
"Buffalo Bill" Gumb - O Silêncio dos Inocentes
· Leatherface -
(O Massacre da Serra Elétrica);
· Ed
Gein - (O Serial Killer);
· Norman
Bates - (Psicose );
· Noite
do Terror
Na TV
· Bloody
Face (Dr. Thredson) - (American Horror Story (segunda temporada));
· Norman
Bates - Bates Motel
Na Música
· Skinned
(da banda Blind Melon)
· Dead
Skin Mask (da banda Slayer)
· Nothing
To Gein (da banda Mudvayne)
· Citado
em Bandido da lupa vermelha (de Patrick Horla)
· Citado
em Banco dos Réus (do rapper Eduardo)
Vamos dar uma olhada
em algumas de suas coleções, vamos …? Se prepare para o verdadeiro horror, se
não tiver estomago suficiente, pare aqui.
Sapato de salto alto.
Cinto feito de mamilos.
Luvas feitas de pele.
Um baú composto de partes humanas para guardas mais corpos
humanos.
Uma bolsa costurada junto de vários e diversos restos
humanos.
Colar feito de línguas.
Então! O que acharam das criações feitas de partes humanas
desse homem que foi um ícone a várias referências midiáticas? Se gostou curta comentem e compartilhe
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